domingo, 18 de julho de 2010

Primeiro round!

O Monstro Vermelho mostrou-se mais poderoso que eu imaginava!

Antes de mais nada preciso dar crédito a alguns blogs que eu li antes de tomar a iniciativa de escrever o meu próprio diário. A busca por dicas e depoimentos surgiu depois que eu me vi sem dinheiro para pagar a fatura do cartão de crédito (grande vilão na maioria das vezes, mas os próximos posts mostrarão que eles podem ser muito úteis). O primeiro blog que eu li foi da @thaisaux. No site Hoje eu não comprei encontramos diversas dicas sobre investimentos e principalmente sobre a compulsão por compras. Muito bom, recomendo! O segundo foi Cansei de ser pobre da Flaviana Amarante. Interessante por mostrar que é possível sair do vermelho com muita dedicação e principalmente paciência. Ela demorou oito anos mas conseguiu. Isso mesmo pessoal: 8 anos, mas hoje ela é uma investidora consciente. Recomendo, também!

Desvendar o Monstro Vermelho sempre é uma tarefa árdua, que exige concentração e muitos detalhes. Eu tive medo e posterguei essa pesquisa durante muito tempo, mas depois de ler algumas experiências na internet me enchi de coragem e fui a luta. Primeiro eu listei todos os gastos fixos (aqueles que tem o mesmo montante mensalmente). Exemplo: prestação e seguro do carro, manutenção ortodôntica, prestação das Casas Bahia. Em seguida busquei meus gastos variáveis (aqueles que acontecem mensalmente, mas que podemos reduzir os valores). Exemplo: contas de luz, água, telefone e celular (lembre-se que o pré-pago também deve ser contabilizado). E não podemos esquecer dos gastos supérfluos (aqueles que não precisam acontecer todos os meses). Exemplo: bares, restaurantes, presentes de casamento e aniversário e para as mulheres as famosas idas ao salão de beleza. Opa!!! Eu não posso chamá-los de supérfluos, pois qual homem aguenta ficar sem uma cervejinha e qual mulher sem sua visita ao salão de beleza? Então mudaremos para gastos essenciais de natureza desestressante (existe essa palavra? rs).

Todos esses gastos não podem ultrapassar 40% dos rendimentos líquidos por mês. Se isso aconteceu contigo, tenha certeza que você não conseguirá virar um investidor no futuro e vive empatando receita x despesas todos os meses (isso se as despesas não ganham alguns rounds). Esse é meu caso! Então iniciei a adequar meus gastos em busca dos 40% mencionados acima com a renegociação dos gastos fixos e controle rígido nos demais gastos. As renegociações são complicadas e muitas vezes precisamos nos humilhar para os gerentes dos bancos ou para os famosos atendentes do 0800 designados pelas instituições. Mas - acreditem - vale muito a pena!

O Monstro Vermelho ainda está sapateando dessa forma (e por isso o deixei acima), mas deixa...ele não sabe o futuro que o espera.

Um abraço,

Marcus Moriya